Dicas

Essa situação clínica ocorre porque não há uma reabsorção completa da raiz do dente decíduo e o mesmo fica retido na cavidade bucal, sendo assim, o dente permanente desvia o trajeto e irrompe em uma posição ectópica (atrás do dente de leite).

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Isso acontece por fatores hereditários, ambientais e locais. Em relação aos fatores ambientais, as deficiências nutricionais e alterações metabólicas, como os processos febris agudos, podem diminuir o ritmo do crescimento e desenvolvimento da criança, acarretando atraso na reabsorção radicular dos dentes decíduos.

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Os fatores locais (ou intrínsecos) que levam à retenção prolongada desses dentes são aqueles relacionados à cavidade bucal, por exemplo: uma infecção causada por necrose pulpar com polpa necrótica torna a reabsorção lenta, estendendo o tempo de permanência dos mesmos no arco dentário. A presença de má oclusões, especialmente a sobremordida e mordida profunda, também é um fator que não favorece a esfoliação natural do dente decíduo, pois não há contato entre os incisivos e, consequentemente, não há estímulo.

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Contudo, o exame clínico é a etapa do diagnóstico onde se deve estar atento aos sinais que podem indicar alterações no desenvolvimento dentário. Padrões de anormalidades devem ser diagnosticado pelo Odontopediatra e, se julgar necessário, como muitas vezes se faz, realizar a extração do dente decíduo.

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✅ Por isso é extremamente importante sempre ter um acompanhamento pelo Odontopediatra para ter uma saúde bucal satisfatória.

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