Dicas

Via @odontopediatria.brasil

 

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno de neurodesenvolvimento, caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social, além de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, que se manifestam antes dos 3 anos de idade. Um dado recente (2018) publicado pelo CDC aponta 1:59 crianças com autismo. Sendo mais frequente em meninos do que meninas (4:1).

 

A palavra espectro é pelo motivo de existir uma grande variabilidade de características, sinais e comportamentos de um autista para outro.

 

Os cirurgiões dentistas devem estar preparados para receber o paciente com autismo no consultório odontológico. Alguns fatores podem interferir para o atendimento, como o déficit na comunicação, mudanças nas rotinas diárias, sensibilidade sensorial, medo ou ansiedade odontológicos.

 

A escolha da técnica de abordagem que o cirurgião dentista irá adotar dependerá do comportamento do paciente: quanto mais alto for o nível de não colaboração, maior a frequência de utilização de estratégias de manejo do comportamento, empregadas para obter a colaboração.

 

É necessária uma integração entre o cirurgião dentista, responsável e paciente na busca de condições de saúde bucal das crianças com TEA.

 

Um estudo científico com alto nível de evidência, aponta que 60% das crianças com autismo apresentam a doença cárie e periodontal, e precisamos mudar isso! É preciso integrar o cirurgião dentista na equipe multidisciplinar no tratamento do autismo, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida e evitando procedimentos mais invasivos no ambiente odontológico e hospitalar.

 

Dia 2 de abril é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo e vamos nos unir para que mais pessoas possam conhecer, respeitar e amar esse “universo” ainda cheio de dúvidas, mas que precisa de atenção!

 

#odontopediatriabrasil