Dicas

Sabemos que a Língua de Sinais nem sempre é compreendida por aqueles que lhes prestam assistência e os equipamentos de proteção individual, principalmente a máscara, impede e dificulta a comunicação não verbal com os pacientes!

 

A linguagem não-verbal é um recurso de comunicação precioso entre esses pacientes e profissional, principalmente na Odontopediatria! O atendimento lúdico precisa estar presente em todas as consultas e o Odontopediatra necessita principalmente lançar mão da técnica mostrar e fazer!

 

É fundamental que o profissional se esforce em interpretar e se comunicar por meio de gestos, expressões faciais e corporais, desenhos e figuras. Um recurso que podemos utilizar para se proteger e ao mesmo tempo facilitar a comunicação é o escudo facial ou face shield. Dessa forma, conseguimos manter um diálogo com a criança durante os procedimentos clínicos.

 

Lembre-se! O surdo é literal, ou seja, levam tudo oque dizemos ao pé da letra. Diante de uma consulta em que a família e/ ou criança é surda devemos evitar o uso de metáforas. Por exemplo, ao invés de falarmos “abre um bocão de jacaré”, devemos falar “abre um bocão bem grande para que eu consiga ver todos os seus dentes”.

O Odontopediatra deve estar sempre atento aos sintomas e sinais gerais também dos seus pacientes. 

 

Caso perceba que seu paciente apresenta uma possível deficiência auditiva, caracterizada por exemplo por uma demora em compreender o que foi dito ou dificuldade em executar simples comandos como: abra a boca grandão  e etc, ele deve encaminhar o paciente em questão para um Otorrinolaringologista, para um exame minucioso, afim de alcançar um diagnóstico precoce e correto.

 

Nesses casos, um tratamento interdisciplinar entre Otorrionolaringologista, Fonoaudióloga e Odontopediatra auxilia num melhor tratamento. Toda criança merece ser atendido por um odontopediatra!

 

#odontopediatriabrasil🇧🇷