Dicas
E quando não é possível amamentar?
Via @odontopediatria.brasil
O bebê humano nasce com seu instinto aflorado de amamentação, pois já aprendeu no útero todos os movimentos necessários para ordenhar. Já a mulher perdeu muito do instinto herdado e perpetuado pelos nossos ancestrais em oferecer livremente a mama, podendo ter dificuldades no início, umas mais, outras menos.
O processo de civilidade da espécie humana, valores culturais, crenças errôneas e preconceituosas herdadas, vontade relativa em amamentar, influência maciça da indústria do leite em fórmula e mamadeiras/chupetas, entre vários outros fatores influenciam diretamente na amamentação.
Desta forma, é necessária preparação prévia, igual se realiza e se investe no enxoval, é fundamental aprender a amamentar de antemão, porque faz muita diferença uma mulher bem preparada e informada de uma que não teve a mesma oportunidade. Ter também uma rede de apoio é determinante para o sucesso.
Mas, na impossibilidade de se amamentar, seja por razões pessoais de escolha ou nos casos de doenças infectocontagiosas ou não, plásticas mamárias, prematuridade etc., existem alternativas viáveis sem ser a mamadeira.
As melhores são os copos sem bicos, através da técnica do copinho proposta pela OMS/UNICEF e SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) e mais recentemente surgiram as colheres dosadoras.
Estudos de revisões sistemáticas mostram que o movimento realizado nos copos é mais semelhante ao executado no peito, e por isso não causam confusão de bicos e desmame precoce, ao contrário da mamadeira e dos copos com bicos.
A mamadeira pode até ser mais fácil e prática, porém não é o ideal, mesmo que ela seja importada, com bicos convencionais ou até os ditos ortodônticos, os que supostamente imitam o peito, de látex ou silicone, enfim, nenhum consegue imitar as propriedades do aleitamento materno no peito.
A divulgação desta informação é fundamental para a perpetuação da amamentação e com isso aumente o seu tempo de duração na população brasileira, o que acarretará em índices de saúde melhores, menos oclusopatias e mortes por disenterias. Melhor para a espécie humana.
#odontopediatriabrasil