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Alterações bucais na criança hemofílica

Via @odontopediatria.brasil

 

A hemofilia é uma condição rara, congênita (que acontece ainda no útero), genética (cromossomo alterado) e hereditária.

Quem a tem, apresenta uma menor quantidade de algumas proteínas necessárias para coagular o sangue, o fator VIII (Tipo A) e o fator IX (Tipo B). 
 
Em relação à sua causa, a mutação (alteração) fica localizada no cromossomo X. As meninas não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito e podem transmitir para os seus futuros filhos, sendo que somente o sexo masculino é que poderá manifestar a hemofilia. 
 
Os episódios de sangramento podem ocorrer logo no primeiro ano de vida do bebê sob a forma de equimoses (manchas roxas) no corpo, tornando-se mais evidentes quando a criança começa a andar e a cair.
 
Diante disso, o tratamento odontológico de pacientes hemofílicos deve ser feito com muita cautela. Cuidados específicos devem ser tomados nos casos de cirurgias, raspagem subgengival e extrações dentárias, pois necessitam de uma boa coagulação sanguínea para um pós operatório de sucesso. 
 
Uma boa orientação também deve ser feita para os pais, em relação ao traumatismos dentários, especialmente de bebês que estão começando a andar, pois nesta fase é muito comum acontecer, e o objetivo é evitar intercorrências com sangramentos excessivos. 
 
O tratamento para a hemofilia consiste na reposição do fator anti-hemofílico pelo paciente. Mas, por prudência, o Odontopediatra sempre antes de realizar qualquer intervenção que possa ocorrer sangramento, deve solicitar um exame sanguíneo laboratorial chamado tempo de protrombina (TP) com a razão de normatização internacional (RNI ou INR). Na dúvida, contactar o médico para obter informações mais detalhadas é mais prudente.
 
#odontopediatriabrasil

Dra. Larissa Bortoletto Miyata

Cirurgiã Dentista Especialista em Odontopediatria e em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais

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